A FPCUB
A FPCUB – Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, pessoa coletiva n° 501 888 969, com sede na Rua Bernardo Lima, 35, 2° B, 1150-075 Lisboa tem como objetivos a defesa do ambiente, defesa e divulgação do Património Cultural, Histórico Edificado e Arqueológico através da promoção da bicicleta como forma de mobilidade sustentável (bem como a defesa da segurança dos seus utilizadores), e o desenvolvimento da prática do cicloturismo ecologista de lazer, manutenção e turismo, representando-o internacionalmente e em Portugal.
A FPCUB foi fundada em Setembro de 1987, é uma pessoa coletiva de utilidade pública, sendo composta por 1300 associações (e clubes) representando um total de cerca de 37.000 pessoas.
É uma Organização Não Governamental de Ambiente de âmbito nacional. É membro da ECF (European Cyclists’ Federation), onde colabora em ações para a defesa da bicicleta como forma de mobilidade sustentável; da AIT (Aliança Internacional de Turismo); da FIA (Federação Internacional do Automóvel); e da CONBICI (Coordenadora Ibérica em Defesa da Bicicleta). Tem colaborado com a UNESCO no âmbito da bicicleta. É membro fundador e detém atualmente a presidência do Conselho Executivo da Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA). É membro fundador e do executivo da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo (COPPT) e da Union Européenne de Cyclotourisme (UECT).
Promove campanhas de prevenção e contactos junto dos órgãos do poder político e executivo, no sentido de se criarem condições de maior e progressiva segurança rodoviária, para os utilizadores de bicicleta, e consequentemente, de todos os utilizadores da via pública.
Oferece aos associados, entre outros benefícios, um seguro de acidentes pessoais e de morte ou invalidez permanente e outro de responsabilidade civil.
É parceira do IMT no Plano Nacional de Mobilidade em Bicicleta e outros Modos de Transporte Suave.
Defende a bicicleta prosseguindo as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e estudos que demonstram que a saúde é o fator chave que leva as pessoas a escolherem utilizar a bicicleta, quer para o lazer quer como forma de mobilidade diária, por um lado, e que a utilização da bicicleta tem um elevado potencial para melhorar a saúde pública, por outro, a diversos níveis – doenças coronárias, colesterol, diabetes, obesidade e tabagismo, entre outras.
Experiência em projetos anteriores:
2001 e 2002 – A Bicicleta leva a cidade à geo-botânica – Realização de visitas em bicicleta a zonas pré-definidas e estudadas do Parque Natural Sintra-Cascais com o objetivo de dar a conhecer a importante riqueza ambiental, nomeadamente, nas disciplinas de geologia e botânica.
2001 e 2003 – Campanha para o uso dos transportes coletivos – Promover a educação ambiental através da alteração dos padrões de consumo no setor dos transportes através do desenvolvimento de uma campanha orientada para o uso dos transportes coletivos, em conjunto com as empresas do setor.
2001 e 2002 – Ambiente, Património e Qualidade de Vida no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina – Ligação urbana Sesimbra-Vila Real de Santo António – Sensibilização do cidadão para as questões do ambiente, e que o IPMB tem reconhecido anualmente e desde sempre a importância do projeto.
2002 – Criação de condições para a utilização da bicicleta em Beja – Criação de condições efetivas para a utilização da bicicleta em Beja, contribuindo para a resolução de parte dos problemas de ambiente urbano.
2002 – Proposta de Lei – Plano de condições para a utilização de velocípedes sem motor – Desenvolvimento de um projeto de lei que consagre a bicicleta como um meio a desenvolver e a apoiar na política de diminuição do uso massivo do automóvel para deslocações pendulares e todos os problemas que isso acarreta para o ambiente.
2002 – Vias cicláveis geo-referenciadas – Sensibilização da população, órgãos de comunicação social, opinião pública e os poderes políticos para a bicicleta e para o ambiente.
2002 – Dia Europeu Sem Carros – Sensibilização e ações de educação ambiental para as temáticas do ambiente urbano em particular as relacionadas com o setor dos transportes, qualidade do ar e consumo de energia; preservação do ambiente através da bicicleta; fechar artérias importantes de várias cidades aos carros.
2002 e 2003 – EuroVelo – Desenvolvimento Sustentável do Setor Turismo – Sensibilização e tomada de consciência das autarquias e entidades vocacionadas para os setores do ambiente, turismo, economia e transportes, das vantagens de Portugal constar no mapa de rede de vias cicláveis europeias da European Cyclists Federation.
2002 a 2004 – Portugal Ciclável – Um contributo para a redução dos gases de efeito de estufa – Sensibilização e educação dos cidadãos e dos decisores políticos para o importante papel da bicicleta como forma de mobilidade complementar ou alternativa, através de iniciativas demonstrativas das vantagens ambientais e de saúde pública da utilização da bicicleta.
2003 – Criação de um Núcleo para a Mobilidade Sustentável – Criação de um Núcleo para a Mobilidade Sustentável que se dedique ao estabelecimento de protocolos com autarquias portuguesas no sentido de prestar informações e assessoria em prol da utilização da bicicleta como alternativa sustentável ao automóvel individual.
2003 – Proteger a floresta e a natureza das áreas classificadas – Desenvolver um projeto de sensibilização e educação do cidadão para as questões da proteção e valorização do património natural e paisagístico e a biodiversidade das áreas protegidas do país.
2003 – Conservar a natureza em Sintra – Projeto de sensibilização e educação do cidadão para as questões da preservação do património natural da serra de Sintra (incluída na área de paisagem protegida de Sintra-Cascais) cuja importância tem sido reconhecida nos últimos anos.
2003 – Ambiente, património e qualidade de vida no sudoeste alentejano e costa vicentina – Educação para a importância da proteção das áreas protegidas e do ambiente em geral.
2003 – Econbici Estudo Económico – Realização de um estudo económico que constitua um argumento quantificado que justifique a necessidade de educação ambiental dos cidadãos e criação de infraestruturas para a bicicleta na perspetiva de uma mobilidade sustentável.
2003 – Jovens em Monsanto – Sensibilização e educação de jovens para as questões da conservação da natureza no Parque Florestal de Monsanto; contribuir para o ordenamento das atividades de natureza no Parque Florestal de Monsanto; sensibilização e educação do público alvo do projeto prestando informação sobre percursos existentes e regras a cumprir conservando o parque.
2004 – Campanha pelos transportes coletivos – Sensibilização e educação dos cidadãos em geral, mas em especial dos que se deslocam em transporte individual nas suas viagens pendulares de casa para o trabalho/escola para a importância dos transportes coletivos; promoção dos transportes coletivos como uma prática mais eficiente do ponto de vista do consumo da energia e emissões atmosféricas; promoção do uso dos transportes coletivos como forma de mobilidade sustentável, do ponto de vista ambiental e energético; promoção do uso da bicicleta em complementaridade com os transportes públicos; redução dos impactes negativos das deslocações pendulares em transporte individual.
2006 – Jovens e o ambiente – Promoção da cidadania ambiental através da organização de ações de formação cívica dos jovens, proporcionando-lhes formas de ocupação saudável e educativo dos seus tempos livres, bem como uma abertura de horizontes face ao seu papel como indivíduo na sociedade e a sua responsabilidade com as questões ambientais.
2010 – Benfica Ciclável – Criação de uma infraestrutura de uso partilhado de bicicletas em meio urbano articulado com os transportes públicos pesados e abrangendo preferencialmente a população escolar, unindo o vasto parque escolar de Benfica com as estações de metro e do comboio; 12.5 quilómetros de trajetos cicláveis com pontos de estacionamento de bicicletas.
2000 até à atualidade – Lisboa Ciclável – Este projeto foi um projeto que durou vários anos dada a mudança que era necessária na cidade de Lisboa, uma cidade feita para o automóvel com cidadão dependentes do automóvel. No início foi necessário “convencer” a Câmara Municipal de Lisboa que esta mudança era necessária e urgente em termos ambientais. Começou com a criação de um protocolo, e ao longo dos anos foram-se criando condições para a bicicleta e para os seus utilizadores. Foi necessário também alterar o paradigma e sensibilizar e educar os cidadãos da cidade de Lisboa a alterar os seus hábitos, para verem a bicicleta como uma alternativa real e sustentável. Aqui começou a ser traçada e projetada a rede de ciclovias da cidade de Lisboa. Atualmente a cidade de Lisboa sofreu muitas alterações e criou muitas condições para os seus utilizadores de bicicleta, nomeadamente infraestruturas – ciclovias – mas é preciso continuar o trabalho e continuar a mudar mentalidades rumo à descarbonização e no combate ao uso massivo do automóvel.
2005 até agora – Curso de Condução de Bicicleta em Meio Urbano – Ensinar as pessoas que não sabem andar de bicicleta bem como prepará-las para circular de bicicleta em meio urbano.
2006 até agora – Prémio nacional da mobilidade em bicicleta – distinção anual entregue a diversas entidades pelo seu contributo para a promoção da utilização da bicicleta em Portugal como incentivo a quem promove este meio de transporte mais saudável e sustentável.
2008 até agora – De Bicicleta para a Escola – ida às escolas e universidades para sensibilização e educação dos alunos e professores a irem de bicicleta para a escola como uma alternativa mais sustentável e amiga do ambiente; explicação das vantagens da bicicleta, desmistificação da dificuldade dos percursos em relação à altimetria, explicação de regras de trânsito, pedido de passagem da mensagem aos encarregados de educação, distribuição de folhetos explicativos.
2015 até agora – Combinado – Promoção do uso da bicicleta como forma de mobilidade sustentável seguindo uma política de proximidade com os utilizadores de bicicleta; sensibilização e educação para a utilização da bicicleta e dos transportes públicos; promover a deslocação combinada em transportes sustentáveis.
2014 até agora – Extensão da Rota EuroVelo nº1 Rota da Costa Atlântica de Sagres a Caminha – Extensão da rede europeia EuroVelo em Portugal de Sagres a Caminha para promoção do turismo sustentável e ao mesmo tempo criar condições para as deslocações e bicicleta a nível local e regional.
2012 até agora – Portugal Bike Friendly – Certificação de todo o tipo de empresas que sejam amigas da bicicleta, ou seja, criem condições para os utilizadores de bicicleta e façam a promoção da utilização deste meio de transporte; promoção da utilização da bicicleta; atratividade da certificação para que seja facilitada a utilização da bicicleta; pertencer a uma rede nacional; responsabilidade Social e Ambiental.